15.6.11

Entrega de testes

Eu: Vocês têm de fazer os vossos próprios apontamentos! Escrever por palavras vossas o que entenderam da aula.
Júlio (aluno): Ó professora, mas dê lá apontamentos para nós termos por onde estudar. Sem nada escrito no caderno é difícil estudarmos depois das aulas.
Eu: Querem apontamentos? Façam-nos vocês mesmos e se acharam que estão incompletos ou que algo não ficou bem explicado na vossa cabeça, podem sempre vir ter comigo e perguntar-me, as vezes que forem necessárias.
2 minutos depois....
Arlindo: Professora, será que então podia deixar-nos os seus apontamentos?
Eu: Ó Arlindo, tu não ouviste o que acabei de dizer ao Júlio? Tenho mesmo de me repetir ou explicar por outra palavras?
Arlindo: Ai professora entendi, sim. Mas cada um está a tentar a sua sorte.


E eu que os ature!
A sorte deles é que gosto de cada um assim mesmo =)

9.6.11

Quero-te, Apafej!

Querer é mais forte que desejar, pelo menos na nossa língua. Querer é querer ter, é ter de ter. Querer tem mesmo de ser. Na frase felicíssima que os Portugueses usam, "o que tem de ser tem muita força". Desejar tem menos. É condicional. Quem deseja, desejaria. Quem deseja, gostaria. Seria bom poder ter o que se deseja, mas o que se deseja não dá vontade de reter, se calhar porque são muitas as coisas que se desejam e não se pode ter todas ao mesmo tempo.
Querer é querer ter e guardar, é uma vontade de propriedade; enquanto desejar é querer conhecer e gozar, é uma vontade de posse. O querer diminui-nos, mas o desejar não. Sabemos que somos completos quando desejamos - desejamos alguém de igual para igual. Quando queremos é diferente - queremos alguém com a inferioridade de quem se sente incapacitado diante de quem parece omnipotente. O desejo é democrático, mas o querer é fascista.
O que desejamos, dava-nos jeito; o que queremos fez-nos mesmo falta. Mas tanto desejar como querer são muito fáceis. Ter, isto é, conseguir mesmo o que se quer é mais difícil. E reter o que se tem, guardando-o e continuando a querê-lo, tanto como se quis antes de se ter, é quase impossível. Há qualquer coisa que se passa entre o momento em que se quer e o momento em que se tem. O que é?
"Cada pessoa, - dizia Oscar Wilde, - acaba por matar a coisa que ama". Mata-a, se calhar, quando sente que a tem completamente. (...)
A verdade, triste, é que uma pessoa completa, a quem não falta nada, não é capaz de querer outra pessoa como deve ser. No momento em que se sente que tem o que quer, foi-lhe devolvida a parte que lhe fazia falta e passou a ter tudo em casa outra vez. Fica peneirenta, sente-se gente outra vez. É feliz, está satisfeita e deixou de ser inferior à sua maior necessidade. O ter destrói aquilo que o querer tinha de bonito. Uma necessidade ocupa mais o coração, durante mais tempo, que uma satisfação. Querer concentra a alma no que se quer, mas ter distrai-a. Nomeadamente, para outras coisas e outras pessoas que não se têm. (...)
in Os meus problemas,
De Miguel de Sousa Tavares
Apafej és Kisanya'm vagyunk. :)
Olá!! =)
Este post parece um bocadinho 'fora de mão' no meu blog.
Mas na realidade não está nem um pouco.
Acontece que estou a organizar a minha viagem até ao homem que me faz querer-lo todos os dias. Sempre.
Estamos a 1350km de distância. O que aqui se percorre em 2 dias de autocarro, com tudo a correr bem.
Se quiserem dar uma vista de olhos, a viagem é de Machava, Maputo, Moçambique até Thyolo, Blantyre, Malawi.
Vou bem acompanhada, com a Kate, e será uma enorme aventura para partilhar convosco. =)
Vá cruzem os dedos por mim.


'When you want something that you never had, you have to do something you've never done.'

Beijinho em todos =)
D. Kisanya'm P.

3.6.11

E esta, hein?


Juro-vos que é simplesmente um print screen do meu ambiente de trabalho.
Em Moçambique há Inverno, sim senhor.
É que já nem se pode dormir com as janelas abertas. :)

Sofia, com uma camisolinha mais quente no corpo.

2.6.11

Bem-vindo Junho! :)












Envio-vos as notícias dos últimos dias em foto.
Na primeira, a minha nova tatuagem. Temporaríssima... sempre que mato um mosquito.
Na segunda, o campo de 'futebol' à minha porta no dia da criança... eram muitas, eram poucas. Eram imensas, mãe. E a fazerem um basqueiro íncrivel.
Na terceira, a minha rua... e do lado direito o meu super-hiper-mercado favorito. 
A quarta é dentro do meu super-hiper. =)
A quinta é um sr.sapo que decidiu ficar por ali mesmo. Sei lá sempre achei que os animais seriam, mais ou menos, como as pessoas. Tipo quando morrem caem para o lado... ou para trás. Pelos vistos os sapos morrem sentados e ali ficam mesmo. Este pobrezinho está no meio do caminho para minha casa. E ninguém se lembra de o arrumar para um canto. Nem eu. Sei lá, às tantas pode ser promessa.
Na sexta, o meu Stickbug ('bicho-de-pau'?? Podia ser.. Se há o bicho-da-seda porque não haver o bicho-de-pau?). É menino ainda... e ficou muito quietinho a ver-me lavar a roupa na pia. E passado umas 2horas a Kate foi lá ver se o via e o bicho-de-pau tinha andado uns 50cm. Para pau mexe-se muito até.
Na sétima, um convite de casamento à la Moçambique. Com muita pena não sou eu a convidada. Pois é, casamento de 2dias, festa rija. =)

E para acabar o post em grande.. PARABÉNS MÃE!
Não te mando beijos, nem abraços... Desejo-te um feliz aniversário! 
Beijos e abraços dar-te-ei no Outono. Sabes que sou invejosa. Hoje toda a gente te vai abraçar e tal e tal... E eu seria apenas mais uma.
Assim no Outono serei apenas eu :) Amo-te, rapariga!
E esta é a minha prendinha para ti...

Somos como um 2 em 1: Versão concentrada! :D

A vossa Sofia :)